Fernanda Fragateiro mudou o rosto do Liceu Camões – toques de Midas numa ópera universal

Uma data, uma frase, uma cor. A partir deste ano lectivo, a escola de Lisboa quer estabelecer um diálogo ou uma discussão com a (sua) memória e com o que o rodeia.

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Fernanda Fragateiro foi chamada a “resolver” a monocromia da escola Nuno Ferreira Santos
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No silêncio de um dia quente de Agosto, os limites do edifício na Praça José Fontana, em Lisboa, esbatem-se no céu criando um efeito quase milagroso, como uma casa de papel em voo onde não há chão para sustentar alicerces. Àquela luz, sem alunos, sem movimento, sem som a não ser o zoar filtrado dos carros e de um ou outro avião, a Escola Secundária de Camões, conhecida como Liceu Camões, parece tão diáfana que podia descolar.

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