Um tango de equívocos

Com a AD como coligação mais votada e com mais deputados à direita do que à esquerda, cabe ao PS garantir condições de governabilidade, libertando o PSD do Chega.

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Estamos sempre a ser recordados de que também na política é necessário um par para dançar o tango. A negociação orçamental em curso traz de volta esse aforismo. Mas, para além de ser preciso que dois dançarinos se coloquem de acordo no momento da dança, convém que alguém se encarregue de pôr a música a tocar. Seis meses após as eleições, nem os partidos estão convictos de que querem dançar em conjunto, nem o Presidente – a quem compete garantir as condições de governabilidade – ajudou a dar o tom certo na altura da formação do Governo. Em lugar de uma dança mais ou menos harmoniosa, tem-nos sido oferecida uma sucessão de equívocos.

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